sexta-feira, 23 de novembro de 2007

If I Were..


Se eu fosse um mês seria... Maio.
Se eu fosse um dia da semana seria... Sábado.
Se eu fosse a hora de um dia seria... 00:00h.
Se eu fosse um planeta seria... Neptuno.
Se eu fosse um animal marinho seria... Orca.
Se eu fosse uma direcção seria... Norte.
Se eu fosse uma peça de mobília seria... Arca.
Se eu fosse um pecado seria... Luxúria.
Se eu fosse uma figura história seria... Joana D'arc.
Se eu fosse um líquido seria... Ice Tea de Limão.
Se eu fosse uma pedra seria... Rubi.
Se eu fosse uma árvore seria... Eucalipto.
Se eu fosse um pássaro seria... Corvo.
Se eu fosse um objecto seria... Telemóvel.
Se eu fosse uma flor/planta seria... Orquídea.
Se eu fosse um tipo de tempo seria... Dia de neve.
Se eu fosse uma criatura mística seria... Vampiro.
Se eu fosse um instrumento musical seria... Clarinete.
Se eu fosse um animal seria... Tigre.
Se eu fosse uma cor seria... Preto.
Se eu fosse uma emoção seria... Carinho.
Se eu fosse um sentimento seria... Liberdade.
Se eu fosse um vegetal seria... Couve-Flor.
Se eu fosse um elemento seria... Ar.
Se eu fosse um carro seria... Audi TT.
Se eu fosse uma música seria... The Moment - Kenny G.
Se eu fosse um filme seria... O Senhor dos Anéis.
Se eu fosse um livro, seria escrito por... Marion Zimmer Bradley.
Se eu fosse uma comida seria... Esparguete à Bolonhesa.
Se eu fosse um sítio seria... Um Castelo Escondido numa Montanha.
Se eu fosse um sabor seria... Doce.
Se eu fosse um aroma seria... Rosa.
Se eu fosse uma palavra seria... Friendship.
Se eu fosse uma parte do corpo seria... Olhos.
Se eu fosse uma expressão facial seria... O olhar do Gato das Botas (Shrek)
Se eu fosse uma disciplina seria... Música.
Se eu fosse uma personagem seria... Rinoa Heartilly.
Se eu fosse uma forma seria... Circular.
Se eu fosse um número seria... 4.
Se eu fosse uma peça de roupa seria... Corpete.
Se eu fosse uma peça de joalharia seria... Pulseira.
Se eu fosse um acessório de roupa seria... Botas.

domingo, 4 de novembro de 2007

'Live the special moments from the past'


Quando nasceu era uma bebé querida, adorada por todos. Os olhos da família estavam todos postos nela, visto que nesse ano, deve ter sido o único bebé a nascer. Seria a última a nascer numa das partes da família, então sempre seria sempre a menina pequenina. Ela teve uma infância feliz. Cheia de sorrisos que provocavam emoção nas pessoas que a rodeavam. Um sorriso lindo, espontâneo. Com toda aquela inocência de criança. Aquele toque de suavidade nas palavras e aquela mania de querer aprender sempre mais. Era pacífica e não gostava de discutir. Estava sempre a sorrir e de uma maneira que hoje nem sei explicar. Era um sorriso sem qualquer explicação possível, daqueles que dava gosto ver. Era ingénua e não sabia nada da vida. Mas era uma menina feliz. Muito feliz por sinal. Tinha uma família excelente que a protegia em todos os sentidos. Era inteligente e costumava perceber as coisas à primeira. Tinha tudo para ser uma das pessoas mais felizes do mundo, se é que essas pessoas existem. Gostava de passear e lembrava-se que em pequena estava sempre a pedir aos pais para "dar uma voltinha". Ela ficava tão contente! À medida que foi crescendo, foi conhecendo pessoas novas o que, no seu entender, era muito bom. Começava a criar os primeiros laços de relações que hoje se chamam de amizade. E nessa altura também era feliz. Mas, após a sua infância, começou a perceber o que se passava em seu redor. Começou a aperceber-se de que nem tudo era "cor de rosa" e que tinha de lutar para concretizar os seus objectivos. Apesar de não saber bem o que fazer, continuava a divertir-se e a sorrir. Os tempos foram passando e ela foi experimentando novas sensações. Apareceram novos sentimentos. E tudo isso fez com que a sua vida mudasse. Ela não sabe bem como aconteceu, nem sabia o que fazer, mas também não poderia lutar contra nada. A partir daí, tentou de tudo para controlar os acontecimentos. Mas era em vão. Por mais que quisesse achava ser impossível. Eram coisas demasiado fortes. Aprendeu que a vida não era tão fácil quanto julgava. Que as pessoas não são tão boas como por vezes parecem ser. E que tinha de ter cuidado com o que fazia pois isso poderia recair nela mais tarde. Contudo, ela queria ser forte. E à medida que os dias avançavam ela começou a tornar-se no que é hoje. Quando ultrapassou a fase do "conhecimento", apoderou-se dela um sentimento de revolta. Encontrava-se revoltada por não conseguir ter forças suficientes para enfrentar tudo. E, principalmente, para evitar sentir coisas que não devia. Foi uma altura muito complicada pois a menina tinha crescido e ainda era muito frágil para enfrentar o que quer que fosse. E tinha medo. Medo de nunca o vir a conseguir. E, pior ainda, de se sentir sozinha. Mais tarde, veio a aperceber-se do que era sofrer. Aí sim pensava já não ter forças para mais nada. Não tinha motivação para nada, e sentia as forças que tinha possuído um dia, a desvanescer. Sentia-se sozinha, mais do que nunca e, mesmo que os amigos quisessem fazer de tudo para ela não se sentir assim, não podiam fazer nada. Ela tinha de enfrentar tudo sozinha. Aprendeu da maneira mais difícil o que é sofrer. E não foi uma vez, nem duas, nem três. Foram muitas vezes, muitos altos e baixos que a deixaram de rastos. Quando conseguia uma réstia de esperança e felicidade, aparecia algo que a fazia cair de novo. Chegou a perguntar-se sobre que mal tinha feito para merecer tal coisa. Apesar de saber que a vida não era um mar de rosas, não compreendia porque tinha de sofrer tanto para encontrar a verdadeira felicidade. Chegou mesmo a pensar em desistir. Mas não o fez. Havia qualquer coisa no fundo do seu coração que lhe dizia que tinha de enfrentar tudo e todos para conseguir ser feliz. Uma coisa que não a deixava desistir, mas não sabe bem explicar o que era. Aprendeu da pior maneira a ser forte, quase que inatingível, como que se criasse uma caixa de gelo à volta do coração que demorasse imenso tempo a derreter. Como uma defesa que não permitia que ela se aproximasse muito das pessoas para não ter que sofrer como havia sofrido. Por tudo isto perdeu amigos, pessoas importantes para ela. E chorou. Chorou mesmo muito por não suportar dentro de si a dor que isso lhe provocava. Teve vontade de desaparecer, de fugir. Mas nunca o fez. Hoje, é uma rapariga forte que não se deixa enganar por qualquer coisa. Demorou muito tempo a consegui-lo, mas hoje posso afirmar que o conseguiu. Após ter sofrido tanto, ter perdido amigos, ter chorado imenso, ter sido olhada de lado, ter sido amada, ter amado, ter sido adorada pelos seus amigos, ter sido desprezada e ter sentido o seu medo mais profundo, ela conseguiu vencer. É uma pessoa com convicções e objectivos que luta a cada dia na busca da felicidade. Mas que apesar de ter conseguido tudo isso, não é uma pessoa feliz. Não sorri espontaneamente como o fazia. Muitas das vezes mostra um sorriso forçado, não porque não goste das coisas ou das pessoas, mas sim porque não tem vontade de sorrir. Não por não ter aqueles amigos especiais ou por não fazer as coisas que gosta. Mas sim, porque ainda se sente sozinha. Mas não sabe porquê. É um sentimento que a persegue e a faz pensar muito, mas não chega a conclusão nenhuma. E isso torna-se triste e faz com que ela se sinta mal. Hoje continua com os amigos de quando era criança. Nunca se quis separar deles, por mais que tenham sido afastados. Continua aquela menina "inocente", mas ao mesmo tempo tornou-se numa rapariga forte que consegue suportar a maior parte da dor que possa vir a sentir. Há quem julgue que ela mudou para pior, e há aqueles, os amigos, que acham que ela está muito melhor assim e se sentem feliz por ela. Na sua consciência ela sabe que mudou e que essa mudança a fez ver tudo de outro modo. E quando pensa nisso compreende que sofreu, para mais tarde conseguir suportar todo o tipo de sofrimento. Já foi uma pessoa lamechas, agora acham-na fria e tudo menos isso. Muitas vezes não gostam da sua sinceridade e ficam zangados, mas ela não pode fazer nada. Preza muito a sinceridade e nunca irá abdicar dos seus princípios só porque alguém não gostou do que ouviu. Agora não fica calada quando a menosprezam e arranja sempre maneira de ter um argumento bem fundamentado contra o que lhe dizem. Acho que, por vezes, quando fala com alguém, esse alguém pensa que ela não tem sentimentos, mas ela não se importa, pois é isso que quer demonstrar às pessoas que não a conhecem. Odeia dar-se a a conhecer demasiado porque tem imenso receio de voltar a sofrer. Quando não gosta de uma pessoa não é hipócrita ao ponto de mandar sorrisinhos a essa pessoa. Não é mal educada, mas também não é obrigada a dar-se bem com toda a gente. Continua a ter a sua família que tanto adora e os seus amigos de sempre. Mas, quando passa nos sítios onde passou a sua infância, sente uma melancolia triste, pois lá viveu os momentos mais felizes da sua vida.